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domingo, 2 de agosto de 2015

importância de sondagem de escrita


As investigações realizada pela estudiosa Emília Ferrero sobre a psicogênese da língua escrita permitem ao educador atuar como mediador no processo de ensino-aprendizagem.

A sondagem é de grande apoio para o educador mapear o conhecimento dos alunos em relação a escrita, desta forma estruturar materiais para possíveis intervenções. Elaborar aulas capazes de proporcionar avanços na aprendizagem, acompanhar o processo de aprendizagem de cada aluno, bem como criação de portifolios com a evolução da hipótese de escrita ao longo do ano letivo.

Finalidades da Sondagem

Como subsídio para o professor, ela se destaca como um instrumento para analisar as hipóteses de grafia infantil durante atividades lúdicas, que coloca a criança diretamente em contato com desafios da escrita. Consequentemente, a sondagem que deve ser feita individualmente, sempre com palavras e atividades inéditas, possibilita:As investigações realizada pela estudiosa Emília Ferrero sobre a psicogênese da língua escrita permitem ao educador atuar como mediador no processo de ensino-aprendizagem.

A sondagem é de grande apoio para o educador mapear o conhecimento dos alunos em relação a escrita, desta forma estruturar materiais para possíveis intervenções. Elaborar aulas capazes de proporcionar avanços na aprendizagem, acompanhar o processo de aprendizagem de cada aluno, bem como criação de portifolios com a evolução da hipótese de escrita ao longo do ano letivo.



Frequência da Sondagem
Por entendermos que a sondagem trata-se de um processo para acompanhar a evolução da escrita dos alunos, a avaliação diagnóstica precisar ser realizada a cada 15 dias ou uma vez ao mês.

Como aplicar a sondagem
Para realizar uma sondagem escolhe-se quatro palavras ( uma polissílaba, uma trissílaba, uma dissílaba e uma monossílaba, nesta ordem) e uma frase de um mesmo campo. Uma das palavras ditadas anteriormente deve aparecer nesta frase.

Exemplo:

Lista de animais
Elefante
Cavalo
Pato

O pato está na lagoa.

Pegue uma folha de sulfite e peça para a criança escrever do jeito que souber as palavras que serão ditadas e coloque o nome e a data no topo da folha. É importante pedir para que a criança leia, apontando as letras e os sinais correspondentes à fala. A partir do material investigado em uma sondagem, pode-se refletir sobre o pensamento da criança e perceber sua hipótese lingüística.


A sondagem deve ser utilizada como:

Instrumento para analisar as hipóteses da criança a partir de atividades significativas, colocando a criança diretamente em contato com o desafio de escrever;
Subsídio para o professor;
Conhecer o que a criança pensa de forma geral sobre a escrita, qual a lógica que utiliza naquele momento para escrever;
Analisar as hipóteses das crianças a partir de uma proposta significativa, que faz parte de uma seqüência de atividades, ela sabe porque está escrevendo e para que está escrevendo, tendo uma função social;
Colecionar produções das crianças: com esse material é possível fazer um acompanhamento periódico da aprendizagem da criança e formular indicadores que permita, ter uma visão da evolução da hipótese de escrita da criança ao longo do processo.

Instrumento para mapear o conhecimento das crianças sobre a escrita;
Material de pesquisa para definir as possíveis intervenções;
Elaborar seu planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem das crianças;
Obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança;

Para mais informações acesse: 
http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/94/artigo252538-4.asp


Ideias e sujestoes para atividades pré-silabicos


I – ESTRATÉGIAS DE LEITURA.
Ler não é um ato mecânico, é um ato de construção ativa de um texto. Ele ativa uma série de movimentos do pensamento do leitor que ocorrem ao mesmo tempo e são utilizadas durante a compreensão do texto.
Esses movimentos são:

1)ANTECIPAÇÃO: refere-se às hipóteses que o leitor cria que tornam possível prever o que está por vir com base nas suposições. O leitor, às vezes, antecipa significados. Quando o conteúdo é conhecido, é possível até eliminar letras ou até palavras do texto, sem prejudicar a compreensão. Se aparecem termos difíceis ou desconhecidos, o leitor precisará reler para compreender o que foi lido.
Para desenvolver a habilidade de antecipação o professor pode dizer o nome de um livro ou texto, mostrar a capa e perguntar aos alunos o que eles acreditam que vão ler ou qual é o assunto, o que vai acontecer, quais as personagens envolvidas, como pode terminar a história etc;

2)SELEÇÃO: refere-se à ação do leitor de selecionar o que é útil para a compreensão do assunto e desprezar os itens sem importância. Isso ocorre quando se pede ao leitor resumir a história que se acabou de contar, norteando a criança com perguntas: o que aconteceu? Com quem? Onde? Quando? Como? Por quê? 

3)INFERÊNCIA: refere-se à ação de captar o que não está dito no texto de forma explícita. O leitor deduz a partir de seus conhecimentos prévios, a partir de adivinhações baseadas em pistas deixadas no que está escrito.

4)VERIFICAÇÃO: torna possível confirmar ou não as expectativas levantadas durante a leitura. Essa avaliação permite que o leitor repense as hipóteses levantadas e faça correções. Isso ocorre, por exemplo, quando durante a leitura, o aluno volta para corrigir a leitura de uma palavra e ajusta-a ao significado e ao contexto.

Essas estratégias relacionam-se à interpretação. Usa-se uma estratégia, porque está entendendo o texto e entende-se o texto porque se aplicam essas estratégias.
Assim, para fazer uma leitura eficiente, o aluno precisará:

- formular perguntas em quanto lê;
- selecionar elementos relevantes à compreensão;
- complementar informações, suprindo elementos ausentes;
- antecipar fatos;
- criticar conteúdos;
- estabelecer relações com outros conhecimentos;
- perceber as intenções do autor;